Q:

Tenho 23 anos. Gostaria muito de entrar para um convento, pois já foi seminarista diocesano, mas no decorrer do caminho, vi que Deus me chamava e chama para a Vida Religiosa. Sendo assim, tenho muita vontade de fazer uma nova experiência em outro país e, principalmente, na África. Quero saber como faço.

R:

Bom dia! Antes de mais, tens de estar disponível e iniciar um caminho de acompanhamento e discernimento vocacional. Por que razão te diriges aos Carmelitas e não a outra Ordem ou Congregação? Depois, não deves esquecer que as missões ad gentes são uma componente de uma missão mais alargada da vida sacerdotal e religiosa. É importante que no discernimento acompanhado que venhas a fazer, tomes consciência da tua abertura a todas essas possibilidades que estão contidas na missão.


Q:

Bom dia! Terei vocação para ser carmelita?

R:

Neste momento, só Deus e tu é que deveis saber. Da nossa parte, aconselhamos que inicies um caminho de acompanhamento pessoal e discernimento vocacional com algum sacerdote amigo ou conhecido. Também poderá ser com algum de nós, mas não sabemos donde nos contactas. Olha, deverá ser pessoal… E, a seu tempo, serás elucidado.


Q:

Olá irmão. Tenho 16 anos e ao pensar no Carmelo ou meu coraçao bate forte. Mesmo quando estou a ver um filme ou numa festa, ao pensar no convento Deus me dá muitas confirmações sobre minha vocação mas tenho medo se não é esta a minha vocação. O que faço?

R:

Deus tem muitas formas de chamar, usa a linguagem própria dos humanos. E esses teus sentimentos, esse teu desejo é um sinal vocacional. Precisa de ser pensado e rezado. Depois é preciso pôr-se a caminhar, conhecendo mais de perto a vida de um Carmelo para ir clarificando se é realmente para uma vida de consagrada e contemplativa que Deus te chama. És ainda muito jovem e tens tempo para ir clarificando estes sinais. Dá graças, desde já, porque o Senhor pensa em ti.


Q:

Eu quero ser freira mas só tenho 13 anos. O que devo fazer?

R:

Viva! Pois continua a alimentar na oração e na eucaristia este teu desejo. Se na verdade Deus te chamnar e Ele vai-te acompanhar até que possas dar esse passp. Entretanto, contacta pessoalmente com alguma sacerdote ou religiosa que te possa ir acompanhando.


Q:

Bom dia Irmão, após ler algumas questões neste site, revejo tantas outras colocadas por mim mesmo ao longo da minha vida mas que nunca me foram verdadeiramente respondidas. Tenho 31 anos vivo a 50 km de Lisboa, trabalho, enfim, sinto-me realizado, contudo há algum vazio por dentro. Sempre me senti ligado à Ordem do Carmo sem nunca perceber o porquê. Desde novo quis receber o Escapulario que a meu pedido me foi imposto pelo meu Pároco. Procuro rezar diariamente a liturgia das horas para comungar com os carmelitas e cristãos que o fazem diariamente e quando por algum motivo não o posso fazer rezo o terço ou Coroa da Sra do Carmo. Mesmo assim, acho que poderia fazer mais, só não sei o quê? E é esta questão que gostaria de colocar: como viver mais e melhor a espiritualidade do Carmelo?

R:

Estimado Rui, sempre que desejamos crescer mais na amizade com Deus e com a Virgem Maria, a Mãe de Seu Filho, sempre podemos ir mais além. Não há limites para o amor e para o testemunho. Além da vida espiritual que já vive, pode inserir-se mais na vida da Igreja a fim de, por um lado, ajudar outros a viver o que já vive, e por outro lado, a comprometer-se com outros desafios que as comunidades cristãs sempre nos estão a pedir. Se gostaria de aprofundar mais a espiritualidade carmelita, pode aceder, por exemplo a este site e ver a programação do Centro de Espiritualidade de Avessadas, Marco de Canaveses e inscrever-se nalguma das actividades. Pode ainda integrar também um grupo dos carmelitas seculares ou grupo de oração teresiana.


Q:

Tenho em meu coração um desejo muito grande de ser religiosa, de entregar toda a minha vida a Deus,mas penso que essa é puramente a minha vontade e não a de Deus, pois Deus não confirmou se essa é realmente a minha vocação.

R:

Estimada amiga, se sente a vontade de ser religiosa, de consagrar a sua vida a Deus é porque está a receber o primeiro sinal vocacional. No entanto, como diz, precisa de confirmar se a vontade é só sua ou também é de Deus. A única forma de confirmar esse possível chamamento é testá-lo, colocar-se no terreno, começar por fazer algumas pequenas experiências junto de alguma comunidade religiosa, enquanto, simultaneamente, vai partilhando com alguém (sacerdote, religiosa, director espiritual), os seus sentimentos e pensamentos. Por esta via, encontrará uma forma de discernir e clarificar estes sinais vocacionais com que se está a confrontar.


Q:

Gostaria de saber com que idade se pode fazer acompanhamento vocacional? Tenho 15 anos.

R:

O acompanhamento vocacional deve fazer desde o momento que que se sente necessidade e, naturalmente, que aos 15 anos já se pode iniciar o processo de discernimento vocacional. Agenda um encontro com um sacerdote que esteja perto de ti, apresenta-lhe a tua história de vida, as tuas dúvidas sobre a vocação e as diferentes vocações e ele ajudar-te-á.


Q:

Sinto-me muito confuso e perdido até. Sempre escolhi e quis seguir o caminho do amor a Deus. Por um lado, não pensava tanto em ser sacerdote mas também nunca pus a questão de o não ser. Hoje estou a tirar um curso e isso faz com que desista de um caminho pela via sacerdotal, outra das razões é o facto de ser filho único. A minha mãe sempre desejou ter um neto, e talvez eu não queira dar-lhe esse desgosto. Mas será que Deus quer mesmo que eu seja sacerdote, que O siga acima de tudo? Como se sente o chamamento? Quais são os sinais? Como sei que Deus me quer como sacerdote?

R:

Estimado jovem vejo que tens uma opção clara na tua vida: «seguir o caminho do amor de Deus», acolher os ensinamentos de Seu Filho Jesus, trabalhar na sua Igreja, dar testemunho de cristão… ora esta decisão consciente é fundamental e básica na nossa vida. Num segundo, é normal que nos perguntemos: mas onde é que Ele me quer, para onde é que Ele me chama? Para o casamento? Para o sacerdócio? Para a vida religiosa? Todas estas vocações são vocações de serviço e amor a Deus. Todas são dignas e necessárias à Igreja. Agora, tu tens que te questionar sobre a vocação que Deus pensou para ti, responder-Lhe positivamente e ser-Lhe fiel. É normal que a tua família, como a maioria das famílias cristãs, pensam no casamento dos seus filhos. Criam projectos para os seus filhos. Mas isto encerra um perigo, pois Deus é que cria projectos de felicidade para nós e não as nossas famílias. Os verdadeiros pais ajudam os filhos a descobrir o que Deus quer para eles. Por isso, não te podes deixar condicionar pelas expectativas dos teus pais ou avós. Se pensas no sacerdócio, é porque Deus te propõe esta hipótese de realização vocacional. Claro que precisas, com a ajuda dum padre, discernir e reflectir sobre os sinais de vocação sacerdotal que se manifestam na tua vida. Abre-te com um sacerdote da tua confiança experimentado nestas questões e ele ajudar-te-á a avaliar se tens ou não sinais de vocação ao sacerdócio. Não deixes é que sejam os outros a condicionar-te nas decisões. Se nem Deus nos condiciona, como vamos agora aceitar influências de pessoas, por muito significativas que sejam para nós. Deus chama mas deixa inteira liberdade. Aliás há muitas pessoas chamadas que não respondem ao chamamento que Deus pensou para elas. Infelizmente, acabam, muitas vezes, por se tornarem infelizes. Fico ao teu dispor para o que de mim necessitares.


Q:

Porquê este espaço para as questões vocacionais?

R:

Criamos este espaço aberto para as questões vocacionais porque queremos ser facilitadores do processo de descoberta vocacional dos jovens. Partimos da convicção de que Cristo continua a chamar os jovens do nosso tempo para o matrimónio, para a vida sacerdotal e religiosa, e também pensamos que muitos jovens não sintonizam com esse projecto de Deus sobre eles porque não encontraram na Igreja quem os ajudasse. Os ruídos e as distrações são muitas e abafam a voz do Senhor da Messe que espera respostas generosas para darem corpo ao seu Reino. Todos à escuta! Ao dispor, fr. Joaquim Teixeira, ocd

 

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